sexta-feira, 27 de março de 2009

domingo, 22 de março de 2009

O CANDELABRO

IMAGENS DO RIO JORDÃO

UMA DAS IMAGENS DO RIO JORDÃO

A ARCA DA ALIANÇA

O PLANO DA SALVAÇÃO

INTRODUÇÃO

A salvação é o plano de Deus de dar uma chance para as pessoas escaparem do pecado e da morte. A bíblia revela este plano. Deus enviou o seu filho, Jesus Cristo, ao mundo para morrer em nosso lugar. É por isso que chamamos de salvação - fazendo isso, Deus nos livrou do castigo e da morte que merecemos. A salvação é um dos temas principais tanto no Velho como no Novo Testamento.

A SALVAÇÃO NO VELHO TESTAMENTO

A SALVAÇÃO NA HISTÓRIA
O conceito que Israel tem de salvação foi enraizada em Êxodo - quando Deus libertou o seu povo do Egito e os guiou à terra prometida. Em Êxodo, Israel testemunhou a salvação do Senhor em primeira mão. Poetas e profetas freqüentemente falavam da salvação de Deus em relação à experiência em Êxodo. Outros eventos históricos ajudaram a moldar o entendimento de Israel sobre salvação.

A SALVAÇÃO ENFOCA AS NOSSAS NECESSIDADES
A bíblia diz que toda pessoa que já viveu é um pecador (Romanos 3:23). O pecado é resultado da desobediência aos comandos de Deus, por exemplo, mentir, enganar, roubar e invejar outra pessoa. O pecado nos separa de Deus já que Deus é santo e o pecado e a santidade não podem coexistir. A bíblia nos diz que o salário do pecado é a morte para todos (6:23).

Quando os Israelitas clamaram a Deus, eles esperavam e acreditavam que Deus os salvaria (Salmos 35:9; 65:5). Isso foi um ato de fé e abriu espaço para o ensinamento do Novo Testamento de aceitar a obra de Cristo na cruz pela fé (Efésios 2:8-9). Nós nunca merecemos o favor de Deus, a salvação é o seu presente para nós.

A SALVAÇÃO NO NOVO TESTAMENTO

JESUS CRISTO E A SALVAÇÃO
O Novo Testamento nos ensina que Jesus Cristo é a fonte para a salvação (2 Timóteo 2:10; Hebreus 5:9). Como Filho de Deus, Jesus viveu uma vida sem pecado e perfeita. No entanto, Deus permitiu que Cristo pagasse pelos nossos pecados. Nós merecíamos a sentença de morte pelos nossos pecados, mas Jesus pagou o preço. Ele se tornou o nosso substituto. A bíblia diz que Jesus morreu na cruz para pagar o preço pelos nossos pecados (Romanos 5:8). Ele tinha que ser castigado para que nós pudéssemos ter paz com Deus.

O papel de Jesus na salvação é de "mediador" - o que nos representa diante de Deus (Hebreus 2:10; 7:25). A bíblia nos ensina que a salvação não é alcançada por esforço humano. É obra de Deus (1 Tessalonicenses 5:9) e é oferecida como presente para nós pela sua graça (Efésios 2:8-9). Desde o começo, a salvação era o plano incrível de Deus. Esse plano é mostrado nas escrituras (2 Timóteo 3:15) e é compartilhado por aqueles que contam da graça de Deus (Efésios 1:13).

A SALVAÇÃO NA BíBLIA
A bíblia usa muitos outros termos para nos dar uma mostra do que significa a salvação. A bíblia fala de se tornar vivo em Cristo. Jesus descreve isso como sendo "nascido de novo" (João 3:3). A justificação é um termo complicado que nos descreve diante de Deus inocentemente. A palavra redenção nos diz como fomos resgatados: Jesus nos redimiu. Ele comprou a nossa liberdade com a sua própria morte. A palavra reconciliação descreve a mudança do nosso relacionamento com Deus - agora somos reconciliados com ele. A palavra propiciação amarra o sistema do Velho Testamento de sacrifício animal com a descrição do Novo Testamento da morte de Jesus como uma maneira de se livrar da ira de Deus. Cada um desses termos (e outros) compartilha algo em comum com o conceito bíblico de salvação. Elas são como peças de um quebra cabeça que se unem para mostrar a pessoa e a obra de Jesus Cristo, o Salvador.

SALVAÇÃO

O tema central do evangelho de Cristo é a Salvação. A salvação é uma figura de linguagem de ampla aplicação que expressa a idéia de resgate da perdição e da miséria para um estado da segurança. O evangellho proclama que o mesmo Deus, que salvou Israel de Egito, Jonas da barriga do peixe, o salmista da morte, e os soldados de naufragar (Exodos 15:2; Jonas 2:9; Salmos 116:6; Atos 27:31), é o Deus que salva do pecado e das consequências do pecado para todo aquele que confiar em Cristo. Assim como estes livramentos foram feitos exclusivamente por Deus, e não são exemplos de pessoas salvando-se a si mesmas com a ajuda de Deus, assim é a salvação do pecado e da morte. “Pois pela graça de Deus vocês são salvos por meio da fé. Isso não vem de vocês, mas é um presente dado por Deus.” (Efésios 2:8). “A salvação vem de Deus, o SENHOR!” (Jonas 2:9).

Do que os crentes são salvos? São salvos da ira de Deus, do domínio do pecado, e do poder da morte (Romanos 1:18; 3:9; 5:21); de sua condição natural de ser dominado pelo mundo, pela carne, e pelo diabo (João 8:23-24; Romanos. 8:7-8; 1 João 5:19); dos medos que uma vida pecadora gera (Romanos 8:15; 2 Timóteo 1:7; Hebreus 2:14-15), e de muitos hábitos e vícios que fazem parte da vida (Efésios 4:17-24; 1 Ts. 4:3-8; Tito 2:11 –3:6).

Como os crentes são salvos destas coisas? Através de Cristo, e em Cristo. O Pai é tão interessado em exaltar o Filho como Ele é em resgatar o perdido (João 5:19-23; Filipenses. 2:9-11; Colossenses 1:15-18; Hebreus 1:4-14). É fato dizer que os eleitos foram escolhidos para Cristo, o Filho Amado, assim como Cristo foi escolhido para os eleitos amados (Mateus 3:17; 17:5; Colossenses 1:13; 3:12; 1 Pedro 1:20; 1 João 4:9-10).

Nossa salvação envolve primeiro, a morte de Cristo por nós, segundo, Cristo vivendo em nós (João 15:4; 17:26; Colossenses 1:27) e nós vivendo em Cristo, unidos com Ele em Sua morte e ressureição (Romanos 6:3-10; Colossenses 2:12, 20; 3:1). Esta união vital, que é sustentada pelo Espírito, do lado divino, e pela fé, do nosso lado, é formada através do nosso novo nascimento, e pressupõe uma aliança no sentido de nossa eleição eterna em Cristo (Efésios 1:4-6). Jesus foi designado antes da fundação do mundo para ser nosso representando carregando os nossos pecados sobre seus ombros (1 Pedro 1:18-20; cf. Mateus 1:21), e nós fomos escolhidos para ser efetivamente chamados, conforme a Sua imagem, e glorificado pelo poder do Espírito (Romanos 8:11, 29-30).

Os crentes são salvos do pecado e da morte, mas para que ele são salvos? Para viver eternamente o amor de Deus — Pai, Filho, e Espírito. A fonte de amor para com Deus vem da redenção do amor de Deus por nós, e a evidência deste amor para com Deus é amor ao próximo (1 João 4:19-21). A finalidade de Deus, agora e daqui por diante, é continuar expressando seu amor em Cristo conosco, e nosso objetivo deve ser continuar expressando nosso amor às três Pessoas de Deus, adorando-O e servindo-o em Cristo. Uma vida de amor e de adoração é a nossa esperança da glória, nossa salvação presente, e nossa felicidade para sempre. Este artigo foi extraído do Concise Theology: A Guide to Historic Christian Beliefs by J. I. Packer.

A VIDA DE JESUS

VISÃO GERAL

Jesus Cristo é o Messias, Salvador e fundador da igreja cristã. Para os cristãos, Ele é o Senhor de suas vidas. Embora tenha vivido na terra somente 33 anos, tem exercido grande impacto nas pessoas – mesmo naqueles que não crêem que Ele é o Filho de Deus.
Jesus Cristo é descrito em detalhe na Bíblia – sua vida, obra e ensinamentos – nos Evangelhos, cada um focando diferentes ângulos. Mateus o apresenta como o esperado Rei do povo judeu. Marcos o mostra como servo de todos. Lucas tende a destacar seu caráter compassivo e bondoso para com os pobres. João descreve um relacionamento amoroso com Jesus. No entanto todos concordam que Jesus é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis.

A VIDA DE JESUS
A história contada nos Evangelhos abrange estágios que vão da encarnação de Cristo, ou sua entrada no mundo, até sua morte na cruz. A apresentação total da vida de Cristo está centrada na cruz e na sua ressurreição triunfal.

A PRÉ-EXISTÊNCIA DE JESUS
João começa o seu Evangelho com uma referência à Palavra (João 1:1), e com isso dá uma visão gloriosa de Jesus, que existia mesmo antes da criação do mundo (1:2). Jesus tomou parte no ato da criação (1:3). Entretanto, o nascimento de Jesus foi ao mesmo tempo um ato de humilhação e de iluminação. A luz brilhou, mas o mundo preferiu permanecer nas trevas (1:4-5, 10).

O NASCIMENTO VIRGINAL DE JESUS
Mateus e Lucas contam que Jesus Cristo foi concebido pelo Espírito Santo e nascido de Maria, que era virgem. Para ser Deus e homem, Jesus não poderia ter sido concebido naturalmente. Profetizado por Isaías e Acaz (Isaías 7:10-14), seu nascimento miraculoso não foi um fato sem importância – é o cerne da história de Jesus. O nascimento virginal é prova da Encarnação de Jesus e de que Cristo era realmente Deus.Jesus passou sua infância em Nazaré e aos 12 anos foi achado no templo conversando com os doutores da lei.

A PREGAÇÃO DE JOÃO BATISTA
João Batista andava pelo deserto conclamando o povo para o arrependimento e o batismo (Mateus 3:1-6). Falava da aproximação do reino (Mateus 3:2). Com esse mesmo tema Jesus iniciou seu ministério (4:17), o que mostra que a obra de João Batista integrava a preparação do ministério público de Jesus. O mesmo se pode dizer sobre o rito do batismo, embora João reconhecesse que Jesus batizaria com o Espírito Santo e com fogo (3:11). João foi protagonista do primeiro ato público de Jesus – seu desejo de ser batizado (3:13-15; Lucas 3:21).

O BATISMO DE JESUS
Jesus veio ao mundo com uma missão e embora não fosse pecador, decidiu se submeter ao batismo para mostrar que estava preparado para levar a carga de pecados da humanidade. O batismo é um símbolo da morte do homem, sepultamento de seus pecados e ressurreição de uma nova criatura em Cristo. É uma visão externa da mudança interna de uma pessoa. A parte mais importante do batismo de Jesus foi a voz que desceu do céu, declarando prazer no Filho amado (Mateus 3:17). Esse pronunciamento de Deus foi o verdadeiro início do ministério de Jesus; o Pai lhe dava total aprovação para sua obra. Outro fato importante foi a manifestação do Espírito Santo sob a forma simbólica de uma pomba (3:16).

A TENTAÇÃO DE JESUS
O batismo de Jesus mostrou a natureza de sua missão. A tentação mostrou a natureza do ambiente em que exerceria seu ministério (Mateus 4:1; Lucas 4:1-2). A confrontação com forças espirituais adversas ocorreram em várias situações e a todas Jesus rebateu com as Escrituras.

O MINISTÉRIO DE JESUS
Desenvolvido num período curto de 3 anos, o ministério de Jesus foi intenso, marcado por uma convivência rica com os discípulos que escolheu (Mateus 4:18-22; Marcos 1:16-20; Lucas 5:1-11) e que compartilharam de momentos muito especiais em que foram testemunhas de seus milagres (João 2:1-10), curas (Mateus 8:1-9:34), sermões (Mateus 5:1-7:29), encontros inusitados com pecadores (João 2:13-16; John 4:1-42; João 3) e líderes religiosos (Mateus 21:23-22:45), encontros e visitas a amigos (João 11; Mateus 26:6), de sua perseguição (Mateus 12:1-14; Lucas 13:10-17; João 5:9-18), sofrimento (Mateus 27: 27-44) e morte (Mateus 27: 45-50).

OS DIAS FINAIS EM JERUSALÉM
Incomodados com a crescente popularidade de Jesus, os líderes religiosos procuravam achá-lo em falta. Jesus começou a preparar seus discípulos, instruindo-os sobre eventos futuros, especialmente o fim do mundo. Reafirmou-lhes a certeza de sua volta e mencionou vários sinais que a precederiam (Mateus 24-25; Marcos 13; Lucas 21). Desafiou-os a estarem vigilantes (Mateus 25:13) e diligentes (25:14-30). Com isso preparava o caminho para os eventos da prisão, julgamento, sofrimento e crucificação que se seguiram.
Na noite anterior à sua prisão, porém, tomou com eles a Ceia do Senhor e lhes explicou o significado da sua morte (Mateus 26:26-30; Marcos 14:22-25; Lucas 22:19-20; 1 Coríntios 11:23-26). Através do pão e do vinho, que simbolizavam seu corpo partido e seu sangue derramado pelos pecadores, instituiu um memorial que selava uma nova aliança.

TRAIÇÃO E PRISÃO
Naquela mesa estava também o traidor, Judas, que o entregaria aos soldados e autoridades (Mateus 26:21-25; Marcos 14:18-21; Lucas 22:21-23; João 13:21-30).
Depois de cear, Jesus se retirou para o Jardim do Getsêmane (Mateus 26:36-46; Marcos 14:32-42; Lucas 22:40-46) onde orou intensamente e em agonia, mas ao mesmo tempo submetendo-se à vontade do Pai. Por isso, não ofereceu resistência quando o prenderam.

JULGAMENTO E CRUCIFICAÇÃO
Levado à presença das autoridades, Jesus foi interrogado (Mateus 27:1-2; Marcos 15:1; Lucas 23:1; João 18:28; Lucas 23:7-12) e julgado inocente por Pilatos. Mas seus inimigos escarneciam dele e incitavam a multidão pedindo sua morte. Pilatos entregou-o para ser crucificado. Foi pregado numa cruz, sofreu zombarias, açoites e humilhações, mas ainda assim expressou compaixão pelo criminoso arrependido crucificado ao seu lado (Lucas 23:39-43). Também comoveu-se por sua mãe (João 19:25-27), orou ao Pai pelo perdão daqueles que o crucificaram (Lucas 23:34) e com um grande grito, expirou (Marcos 15:37). Naquele momento houve escuridão e um terremoto, como se a natureza reconhecesse o significado daquele evento. O véu do templo de Jerusalém se partiu ao meio, não mais servindo como barreira ao lugar Santo dos Santos. A morte de Jesus abriu o caminho para todas pessoas chegarem livremente à presença de Deus e adorá-lo. Ele pagou por nossos pecados e nos trouxe de volta para o Pai.

SEPULTAMENTO, RESSURREIÇÃO E ASCENSÃO
O corpo de Jesus foi colocado numa tumba emprestada (Mateus 27:57-60; João 19:39) que, depois de 3 dias foi encontrada vazia (João 20:2-10). Cumprira-se a Escritura: Jesus ressuscitara. Seu aparecimento aos discípulos causou dúvida (João 20:24-29) e espanto.
Jesus ressuscitou glorificado em forma humana, porém não foi reconhecido de imediato. (João 20:15-16). Seus aparecimentos foram ocasiões de alegria e ensinamentos (Lucas 24:44 e Atos 1:3). A ressurreição transformou a tragédia em vitória. Sua ascensão aos céus aconteceu 40 dias depois da ressurreição. Jesus foi juntar-se ao Pai em glória (Lucas 24:51; João 20:17; Atos 1:9-11).

terça-feira, 10 de março de 2009

filhos adotivos

se voce é filho adotivo se os seus pais ti abandonaram,voce não sabe por onde anda seus familiares este site pode ti ajudar.http://www.filhosadotivosdobrasil.com.br/ e que DEUS TI ABENÇOE

sábado, 7 de março de 2009

DIZIMOS E OFERTAS

Ml 3.10 "Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abstança."

DEFINIÇÃO DE DÍZIMOS E OFERTAS. A palavra hebraica para "dízimo" (ma’aser) significa literalmente "a décima parte".

(1) Na Lei de Deus, os israelitas tinham a obrigação de entregar a décima parte das crias dos animais domésticos, dos produtos da terra e de outras rendas como reconhecimento e gratidão pelas bênçãos divinas (ver Lv 27.30-32; Nm 18.21,26; Dt 14.22-29; ver Lv 27.30 nota). O dízimo era usado primariamente para cobrir as despesas do culto e o sustento dos sacerdotes. Deus considerava o seu povo responsável pelo manejo dos recursos que Ele lhes dera na terra prometida (cf. Mt 25.15 nota; Lc 19.13 nota).

(2) No âmago do dízimo, achava-se a idéia de que Deus é o dono de tudo (Êx 19.5; Sl 24.1; 50.10-12; Ag 2.8). Os seres humanos foram criados por Ele, e a Ele devem o fôlego de vida (Gn 1.26,27; At 17.28). Sendo assim, ninguém possui nada que não haja recebido originalmente do Senhor (Jó 1.21; Jo 3.27; 1Co 4.7). Nas leis sobre o dízimo, Deus estava simplesmente ordenando que os seus lhe devolvessem parte daquilo que Ele já lhes tinha dado.

(3) Além dos dízimos, os israelitas eram instruídos a trazer numerosas oferendas ao Senhor, principalmente na forma de sacrifícios. Levítico descreve várias oferendas rituais: o holocausto (Lv 1; 6.8-13), a oferta de manjares (Lv 2; 6.14-23), a oferta pacífica (Lv 3; 7.11-21), a oferta pelo pecado (Lv 4.1—5.13; 6.24-30), e a oferta pela culpa (Lv 5.14—6.7; 7.1-10).

(4) Além das ofertas prescritas, os israelitas podiam apresentar outras ofertas voluntárias ao Senhor. Algumas destas eram repetidas em tempos determinados (ver Lv 22.18-23; Nm 15.3; Dt 12.6,17), ao passo que outras eram ocasionais. Quando, por exemplo, os israelitas empreenderam a construção do Tabernáculo no monte Sinai, trouxeram liberalmente suas oferendas para a fabricação da tenda e de seus móveis (ver Êx 35.20-29). Ficaram tão entusiasmados com o empreendimento, que Moisés teve de ordenar-lhes que cessassem as oferendas (Êx 36.3-7). Nos tempos de Joás, o sumo sacerdote Joiada fez um cofre para os israelitas lançarem as ofertas voluntárias a fim de custear os consertos do templo, e todos contribuíram com generosidade (2Rs 12.9,10). Semelhantemente, nos tempos de Ezequias, o povo contribuiu generosamente às obras da reconstrução do templo (2Cr 31.5-19).

(5) Houve ocasiões na história do AT em que o povo de Deus reteve egoisticamente o dinheiro, não repassando os dízimos e ofertas regulares ao Senhor. Durante a reconstrução do segundo templo, os judeus pareciam mais interessados na construção de suas propriedades, por causa dos lucros imediatos que lhes trariam, do que nos reparos da Casa de Deus que se achava em ruínas. Por causa disto, alertou-lhes Ageu, muitos deles estavam sofrendo reveses financeiros (Ag 1.3-6). Coisa semelhante acontecia nos tempos do profeta Malaquias e, mais uma vez, Deus castigou seu povo por se recusar a trazer-lhe o dízimo (Ml 3.9-12).

A ADMINISTRAÇÃO DO NOSSO DINHEIRO. Os exemplos dos dízimos e ofertas no AT contêm princípios importantes a respeito da mordomia do dinheiro, que são válidos para os crentes do NT.

(1) Devemos lembrar-nos que tudo quanto possuímos pertence a Deus, de modo que aquilo que temos não é nosso: é algo que nos confiou aos cuidados. Não temos nenhum domínio sobre as nossas posses.

(2) Devemos decidir, pois, de todo o coração, servir a Deus, e não ao dinheiro (Mt 6.19-24; 2Co 8.5). A Bíblia deixa claro que a cobiça é uma forma de idolatria (Cl 3.5).

(3) Nossas contribuições devem ser para a promoção do reino de Deus, especialmente para a obra da igreja local e a disseminação do evangelho pelo mundo (1Co 9.4-14; Fp 4.15-18; 1Tm 5.17,18), para ajudar aos necessitados (Pv 19.17; Gl 2.10; 2Co 8.14; 9.2; ver o estudo O CUIDADO DOS POBRES E NECESSITADOS), para acumular tesouros no céu (Mt 6.20; Lc 6.32-35) e para aprender a temer ao Senhor (Dt 14.22,23).

(4) Nossas contribuições devem ser proporcionais à nossa renda. No AT, o dízimo era calculado em uma décima parte. Dar menos que isto era desobediência a Deus. Aliás equivalia a roubá-lo (Ml 3.8-10). Semelhantemente, o NT requer que as nossas contribuições sejam proporcionais àquilo que Deus nos tem dado (1Co 16.2; 2Co 8.3,12; ver 2Co 8.2 nota).

(5) Nossas contribuições devem ser voluntárias e generosas, pois assim é ensinado tanto no AT (ver Êx 25.1,2; 2Cr 24.8-11) quanto no NT (ver 2Co 8.1-5,11,12). Não devemos hesitar em contribuir de modo sacrificial (2Co 8:3), pois foi com tal espírito que o Senhor Jesus entregou-se por nós (ver 2Co 8.9 nota). Para Deus, o sacrifício envolvido é muito mais importante do que o valor monetário da dádiva (ver Lc 21.1-4 nota).

(6) Nossas contribuições devem ser dadas com alegria (2Co 9.7). Tanto o exemplo dos israelitas no AT (Êx 35.21-29; 2Cr 24.10) quanto o dos cristãos macedônios do NT (2Co 8.1-5) servem-nos de modelos.

(7) Deus tem prometido recompensar-nos de conformidade com o que lhe temos dado (ver Dt 15.4; Ml 3.10-12; Mt 19.21; 1Tm 6.19; ver 2Co 9.6 nota).

O ARREBATAMENTO DA IGREJA

1Ts 4.16,17 "Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor."

O termo "arrebatamento" deriva da palavra raptus em latim, que significa "arrebatado rapidamente e com força". O termo latino raptus equivale a harpazo em grego, traduzido por "arrebatado" em 4.17. Esse evento, descrito aqui e em 1Co 15, refere-se à ocasião em que a igreja do Senhor será arrebatada da terra para encontrar-se com Ele nos ares. O arrebatamento abrange apenas os salvos em Cristo.

(1) Instantes antes do arrebatamento, ao descer Cristo do céu para buscar a sua igreja, ocorrerá a ressurreição dos "que morreram em Cristo" (4.16). Não se trata da mesma ressurreição referida em Ap 20.4, a qual somente ocorrerá depois de Cristo voltar à terra, julgar os ímpios e prender Satanás (Ap 19.11—20.3). A ressurreição de Ap 20.4 tem a ver com os mártires da tribulação e possivelmente com os santos do AT (ver Ap 20.6 nota).

(2) Ao mesmo tempo que ocorre a ressurreição dos mortos em Cristo, os crentes vivos serão transformados; seus corpos se revestirão de imortalidade (1Co 15.51,53). Isso acontecerá num instante, "num abrir e fechar de olhos" (1Co 15.52).

(3) Tanto os crentes ressurretos como os que acabaram de ser transformados serão "arrebatados juntamente" (4.17) para encontrar-se com Cristo nos ares, ou seja: na atmosfera entre a terra e o céu.

(4) Estarão literalmente unidos com Cristo (4.16,17), levados à casa do Pai, no céu (ver Jo 14.2,3 notas), e reunidos aos queridos que tinham morrido (4.13-18).

(5) Estarão livres de todas as aflições (2Co 5.2,4; Fp 3.21), de toda perseguição e opressão (ver Ap 3.10 nota), de todo domínio do pecado e da morte (1Co 15.51-56); o arrebatamento os livra da "ira futura" (ver 1.10 nota; 5.9), ou seja: da grande tribulação.

(6) A esperança de que nosso Salvador logo voltará para nos tirar do mundo, a fim de estarmos "sempre com o Senhor" (4.17), é a bem-aventurada esperança de todos os redimidos (Tt 2.13). É fonte principal de consolo para os crentes que sofrem (4.17,18; 5.10).

(7) Paulo emprega o pronome "nós" em 4.17 por saber que a volta do Senhor poderia acontecer naquele período, e comunica aos tessalonicenses essa mesma esperança. A Bíblia insiste que anelemos e esperemos contínua e confiadamente a volta do nosso Senhor (cf. Rm 13.11; 1Co 15.51,52; Ap 22.12,20).

(8) Quem está na igreja mas não abandona o pecado e o mal, sendo assim infiel a Cristo, será deixado aqui, no arrebatamento (ver Mt 25.1 nota; Lc 12.45 nota). Os tais ficarão neste mundo e farão parte da igreja apóstata (ver Ap 17.1 nota; ver o estudo O PERÍODO DO ANTICRISTO), sujeitos à ira de Deus.

(9) Depois do arrebatamento, virá o Dia do Senhor, um tempo de sofrimento e ira sobre os ímpios (5.2-10; ver 5.2 nota). Seguir-se-á a segunda fase da vinda de Cristo, quando, então, Ele virá para julgar os ímpios e reinar sobre a terra (ver Mt 24.42,44 notas).

APOSTÁSIA PESSOAL

Hb 3.12 "Vede, irmãos, que nunca haja em qualquer de vós um coração mau e infiel, para se apartar do Deus vivo".

A apostasia (gr. apostasia) aparece duas vezes no NT como substantivo (At 21.21; 2Ts 2.3) e, aqui em Hb 3.12, como verbo (gr. aphistemi, traduzido "apartar"). O termo grego é definido como decaída, deserção, rebelião, abandono, retirada ou afastar-se daquilo a que antes se estava ligado.

(1) Apostatar significa cortar o relacionamento salvífico com Cristo, ou apartar-se da união vital com Ele e da verdadeira fé nEle (ver o estudo FÉ E GRAÇA). Sendo assim, a apostasia individual é possível somente para quem já experimentou a salvação, a regeneração e a renovação pelo Espírito Santo (cf. Lc 8.13; Hb 6.4,5); não é simples negação das doutrinas do NT pelos inconversos dentro da igreja visível. A apostasia pode envolver dois aspectos distintos, embora relacionados entre si: (a) a apostasia teológica, i.e., a rejeição de todos os ensinos originais de Cristo e dos apóstolos ou dalguns deles (1Tm 4.1; 2Tm 4.3); e (b) a apostasia moral, i.e., aquele que era crente deixa de permanecer em Cristo e volta a ser escravo do pecado e da imoralidade (Is 29.13; Mt 23.25-28; Rm 6.15-23; 8.6-13).

(2) A Bíblia adverte fortemente quanto à possibilidade da apostasia, visando tanto nos alertar do perigo fatal de abandonar nossa união com Cristo, como para nos motivar a perseverar na fé e na obediência. O propósito divino desses trechos bíblicos de advertência não deve ser enfraquecido pela idéia que afirma: "as advertências sobre a apostasia são reais, mas a sua possibilidade, não". Antes, devemos entender que essas advertências são como uma realidade possível durante o nosso viver aqui, e devemos considerá-las um alerta, se quisermos alcançar a salvação final. Alguns dos muitos trechos do NT que contêm advertências são: Mt 24.4,5,11-13; Jo 15.1-6; At 11.21-23; 14.21,22; 1Co 15.1,2; Cl 1.21-23; 1Tm 4.1,16;

6.10-12; 2Tm 4.2-5; Hb 2.1-3; 3.6-8,12-14; 6.4-6; Tg 5.19,20; 2Pe 1.8-11; 1Jo 2.23-25.

(3) Exemplos da apostasia propriamente dita acham-se em Êx 32; 2Rs 17.7-23; Sl 106; Is 1.2-4; Jr 2.1-9; At 1.25; Gl 5.4; 1Tm 1.18-20; 2Pe 2.1,15,20-22; Jd 4,11-13; ver o estudo O PERÍODO DO ANTICRISTO, para comentários sobre a apostasia que, segundo a Bíblia, ocorrerá dentro da igreja professa nos últimos dias desta era.

(4) Os passos que levam à apostasia são:

(a) O crente, por sua falta de fé, deixa de levar plenamente a sério as verdades, exortações, advertências, promessas e ensinos da Palavra de Deus (Mc 1.15; Lc 8.13; Jo 5.44,47; 8.46).

(b) Quando as realidades do mundo chegam a ser maiores do que as do reino celestial de Deus, o crente deixa paulatinamente de aproximar-se de Deus através de Cristo (4.16; 7.19,25; 11.6).

(c) Por causa da aparência enganosa do pecado, a pessoa se torna cada vez mais tolerante do pecado na sua própria vida (1Co 6.9,10; Ef 5.5; Hb 3.13). Já não ama a retidão nem odeia a iniqüidade (ver 1.9 nota).

(d) Por causa da dureza do seu coração (3.8,13) e da sua rejeição dos caminhos de Deus (v. 10), não faz caso da repetida voz e repreensão do Espírito Santo (Ef 4.30; 1Ts 5.19-22; Hb 3.7-11).

(e) O Espírito Santo se entristece (Ef 4.30; cf. Hb 3.7,8); seu fogo se extingue (1Ts 5.19) e seu templo é profanado (1Co 3.16). Finalmente, Ele afasta-se daquele que antes era crente (Jz 16.20; Sl 51.11; Rm 8.13; 1Co 3.16,17; Hb 3.14).

(5) Se a apostasia continua sem refreio, o indivíduo pode, finalmente, chegar ao ponto em que não seja possível um recomeço. (a) Isto é, a pessoa que no passado teve uma experiência de salvação com Cristo, mas que deliberada e continuamente endurece seu coração para não atender à voz do Espírito Santo (3.7-19), continua a pecar intencionalmente (10.26) e se recusa a arrepender-se e voltar para Deus, pode chegar a um ponto sem retorno em que não há mais possibilidade de arrependimento e de salvação (6.4-6; Dt 29.18-21 nota; 1 Sm 2.25 nota; Pv 29.1 nota). Há um limite para a paciência de Deus (ver 1 Sm 3.11-14; Mt 12.31,32; 2 Ts 2.9-11; Hb 10.26-29,31; 1 Jo 5.16). (b) Esse ponto de onde não há retorno, não se pode definir de antemão. Logo, a única salvaguarda contra o perigo de apostasia extrema está na admoestação do Espírito: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações ( 3.7,8,15; 4.7).

(6) É próprio salientar que, embora a apostasia seja um perigo para todos os que vão se desviando da fé (2.1-3) e que se apartam de Deus (6.6), ela não se consuma sem o constante e deliberado pecar contra a voz do Espírito Santo (ver Mt 12.31, nota sobre o pecado contra o Espírito Santo).

(7) Aqueles que, por terem um coração incrédulo, se afastam de Deus (3.12), podem pensar que ainda são verdadeiros crentes, mas sua indiferença para com as exigências de Cristo e do Espírito Santo e para com as advertências das Escrituras indicam o contrário. Uma vez que alguém pode enganar-se a si mesmo, Paulo exorta todos aqueles que afirmam ser salvos:

"Examinai-vos a vós mesmos se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos" (ver 2 Co 13.5 nota).

(8) Quem, sinceramente, preocupa-se com sua condição espiritual e sente no seu coração o desejo de voltar-se arrependido para Deus, tem nisso uma clara evidência de que não cometeu a apostasia imperdoável. As Escrituras afirmam com clareza que Deus não quer que ninguém pereça (2 Pe 3.9; cf. Is 1.18,19; 55.6,7) e declaram que Deus receberá todos que já desfrutaram da graça salvadora, se arrependidos, voltarem a Ele (cf. Gl 5.4 com 4.19; 1 Co 5.1-5 com 2 Co 2.5-11; Lc 15.11-24; Rm 11.20-23; Tg 5.19,20; Ap 3.14-20; note o exemplo de Pedro, Mt 16.16; 26.74,75; Jo 21.15-22).

TEOSOFIA

Teosofia
Promovendo o DESconhecimento de Deus

Aos que desejarem permanecer nas trevas da cegueira espiritual, aos que desejarem enganar a si próprios e serem enganados e aos que desejam viver sem Deus, a Teosofia é o melhor caminho.
Sob a máscara de uma busca por "sabedoria" esse sistema Religioso-Filosófico-Espírita-Ocultista chamado de Teosofia tem seduzido a muitos afastando-os da verdadeira sabedoria e afundado-os ainda mais na escuridão das trevas espirituais.
Fundado pela bruxa espírita ocultista Helena Petrovna Blavatsky em fins do século XIX, a Sociedade Teosófica se apresenta como sendo um atraente e sedutor meio de se obter "sabedoria". Essa "sabedoria" no entanto nada tem a ver com a sabedoria ensinada pelo Senhor Deus. A "sabedoria" da Teosofia não passa de espiritismo e ocultismo mascarado sob diversos formatos.
Uma maneira bem simples de definir a real identidade da Teosofia é: "Neo-Hinduísmo".
A Teosofia, à semelhança do Hinduísmo, acredita haver uma "Essência Superior", uma "Essência Suprema" ou ainda uma "Essência Divina" presente no cosmos e no interior do homem. Segundo os ensinamentos teosóficos, essa tal "Essência Superior" deve ser alcançada por uma espécie de autoconhecimento mesclado com espiritismo. É o mesmo ensinamento Hindu do "eu sou Brahma", "o universo é Brahma", "eu sou Deus", "tudo é Deus", etc. É a velha e conhecida patranha Hindu que assevera que o homem deve buscar unir-se à "sabedoria divina", ao "infinito" à "substância".
Uma pergunta, logo de início, pode ser feita: Por que a Teosofia não fala diretamente em um Deus pessoal, Criador do céu e da terra? O Deus verdadeiro, o Pai do Senhor Jesus Cristo? A resposta é: Porque o sistema Teosófico não foi montado para conduzir ninguém a Deus, pelo contrário. O objetivo oculto por detrás dos panos da Teosofia é afastar o homem de Deus e levá-lo a ter contato com "espíritos cósmicos". E o porquê disto é bastante evidente: Satanás é o patrocinador da Teosofia.
Em uma sociedade materialista e intelectualizada como a nossa sociedade ocidental a explícita doutrina panteísta, espiritista e ocultista do Hinduísmo precisava de ser maquiada e disfarçada a fim de seduzir novos adeptos, e tal qual o Budismo a Teosofia é o velho Hinduísmo satânico disfarçado em "busca por sabedoria".
Outra evidência de que a Teosofia é um sistema religioso-filosófico-ocultista anticristo é que os teosofistas se prestam a dar ouvidos a qualquer coisa ou a qualquer um, MENOS ao Senhor Jesus Cristo. E a razão é porque o Senhor Jesus é a Luz, e a Teosofia é promotora da escuridão.
A Teosofia aceita a mentirosa Teoria da Evolução e ensina a doutrina demoníaca Hindu da transmigração da alma (doutrina segundo a qual o homem "evolui" passando por diversas reencarnações, sendo que, enquanto o Kardecismo ensina a reencarnação em corpos humanos, a transmigração da alma ensina que o homem pode reencarnar em outro corpo humano como também em um cão, em um rato ou em uma barata).
A idéia da "busca pela sabedoria" e de um entendimento de uma "sabedoria infinita" são os carros chefes de sedução da Teosofia. O adepto deste sistema ocultista se sente assim "instruído" passando a possuir uma falsa idéia de conhecimento, pois todos os caminhos da Teosofia conduzem ao agravamento da ignorância espiritual, jamais conduz ninguém a Deus.
A Teosofia possui ainda um forte componente idólatra da criatura humana, pois assevera que o homem deve se "autocontemplar", o que, segundo os teosofistas, seria uma das maneiras para se atingir a "elevação" (é o equivalente ao Nirvana do Budismo e ao "eu sou Deus" do Hinduísmo).
Para a Teosofia o verdadeiro Deus não existe, e para "substituí-lo" ensinam a existência de um "espírito universal" (a tal "essência superior").
Procurando encontrar meios e modos para conseguir crédito para suas doutrinas espíritas-ocultistas, os teosofistas estão sempre afirmando que o "conhecimento teosófico" é antigo e remonta a milhares de anos atrás. Citando filósofos da antiguidade como Pitágoras, Platão, ou posteriores como Leibnitz e Espinosa, procuram passar a idéia do "intelectualizado", o que nada mais é do que a maquiagem do explícito espiritismo teosofista.
O interesse de Satanás em que os homens se envolvam, a todo custo, com o espiritismo é a possessão demoníaca (a forma mais grave e desejada pelo diabo para controlar as vidas das pessoas para destruí-las e para destruir a outros).
Há ainda outra máscara: a da "tolerância" e da "fraternidade", e um outro nome para a Sociedade Teosófica é: "Fraternidade Universal da Humanidade".
Essa máscara também exerce poderosa sedução nas mentes dos homens, pois julgam estar "do lado do bem" ignorando que estão na realidade bem ao lado do inimigo de Deus.
A Sociedade Teosófica arroga para si a originalidade da Alquimia, da Gnose e da Psicologia, e ainda se dizem cultivadores das ciências e das artes. Para atrair mentes intelectualizadas para seu espiritismo esotérico, a Teosofia procura citar cientistas espíritas, como se isso pudesse servir de "aval" para o ingresso de alguém nessa prática filha do inferno. O princípio arrogante do "eu adoro a mim mesmo" está sempre presente, evidenciando assim o princípio satânico da "independência de Deus", ou seja, as tentativas de viver sem o reconhecimento da dependência de Deus.
A linguagem de seus escritos é medianamente elaborada, e com freqüência fazem referência aos magos ocultistas do antigo Egito, como se isso também servisse de aval.
Finalizando, a Teosofia foi uma espécie de preparadora para o hoje tão difundido New Age Movement (Movimento Nova Era) o qual consegue a proeza de recolher em si todo o lixo religioso, filosófico e místico anticristo que já foi até hoje concebido na triste parceria de homens incrédulos e rebeldes com o diabo.

"O temor do SENHOR é o princípio do saber, mas os loucos desprezam a sabedoria e o ensino." Provérbios 1:7

"Porque o SENHOR dá a sabedoria, e da sua boca vem a inteligência e o entendimento." Provérbios 2:6

"Se, porém, algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e nada lhes impropera; e ser-lhe-á concedida." Tiago 1:5

ESPIRITISMO

A verdade sobre o Espiritismo


As doutrinas dos vários grupos espíritas são tào diferentes que é impossível definir todas. No "baixo espiritismo",da magia negra, fazem pacto com o diabo e proferem obscenidades e blasfêmias contra Deus (Ap. 13:6). Consideraremos aqui somente as doutrinas dos grupos mais "refinados" e em particular a "Declaração dos Princípios" adotada pela associação nacional dos espíritas.

A doutrina sobre a Bíblia

Não reconhecem a Bíblia como autoridade de fé ou doutrina. Baseiam sua doutrina nas "revelações". Na obra "O ABC do Espiritismo" citam a pergunta: "Não se baseia a Bíblia no Espiritismo?" e respondem: Não! O espiritismo não depende de nenhuma revelação anterior para suas credenciais e provas. Para os cristãos é pura blasfêmia o fato de colocar as revelações contraditórias do espiritismo no mesmo nível da infalível Palavra de Deus. Temos evidências demais, as quais nos levam a depender somente da revelação bíblica.

A doutrina do pecado e da expiação

A.J. Davis, o "precursor do espiritismo", combatia vigorosamente a idéia da expiação, dizendo que era de tendência imoral e que nunca ouve evidência da queda do homem. Todavia, os espíritas reconhecem a existência do mal e crêem que existe uma espécie de purgatório para os espíritos das trevas. A Bíblia, entretanto, mostra a base para a doutrina da expiação...

A doutrina da salvação

Os espíritas defendem que, por meio das obras, as almas podem ir progredindo das egiões escuras para as esferas de luz. Com o tempo, todas chegam às esferas superiores. Para sustentar esta falsa doutrina, defendem a reencarnação, torcendo textos como João 3:3 e defendem que João Batista é a reencarnação de Elias. A Bíblia ensina que nossa salvação não é pelas obras, e sim pela fé (Ef. 2:8-9)

O aumento do espiritismo e da atividade deminíaca que se observa hoje em dia é um sinal dos últimos tempos. Para combater este crescente satanismo, a igreja deve se posicionar, renovando sua disposição para o estudos sistemático da Palavra de Deus, incentivando todos os crentes a se comprometerem com os estudos doutrinários.

O conhecimento da Palavra de Deus é o melhor conhecimento da Palavra de Deus é a melhor arma para se refutar uma doutrina falsa.

Será que devemos Acreditar na Doutrina de um homem ? Leia II Pedro 2:1

A CABALA

O termo vem do hebraico kabalah, e quer dizer “recebimento”, “aceitação”. A Cabala surgiu no século 200 a.C. como uma doutrina teológica, filosófica e metafísica dos hebreus que era transmitida de geração em geração. O vocábulo na língua portuguesa derivou de qabbalah, palavra que os árabes introduziram na Península Ibérica no século XIII e que já por essa época havia adquirido uma conotação diversa passando a referir-se à interpretação dos textos do Antigo Testamento. A Cabala foi sempre cercada de muito mistério e até mesmo superstição porque se utilizava de preceitos e especulações místicas e esotéricas como forma de obter uma compreensão mais acurada a respeito da natureza de Deus, do Universo, e do próprio homem. Os cabalistas encontravam na abundância de metáforas, alegorias e símbolos presentes nos escritos antigo-testamentários um campo fértil para as interpretações que visavam revelar seus significados ocultos.

Dois livros, o Sefer Ietzirah, o Livro da Criação, e o Sefer ha Zohar, são o baluarte da doutrina cabalista e representam, respectivamente cada uma das duas partes principais em que se divide essa doutrina. A primeira relaciona-se com o princípio de todas as coisas, com a gênese, buscando uma explicação simbólica para a criação. Já no Zohar, “luz”, “resplendor”, encontrava-se um sistema teológico e metafísico que buscava esclarecer a exata essência de Deus, definindo com isso o processo pelo qual Ele havia formado o universo. Com isso, os cabalistas julgavam também chegar a antecipar o futuro da alma humana.

Os cabalistas por volta do século III, quando foi escrito o Sefer Ietzirah, já se preocupavam com a manipulação das 22 letras e dos 10 algarismos formando 32 caminhos em direção à sabedoria, e aos quais atribuíam papel indispensável às suas especulações místico-filosóficas que contribuíram para a instituição da cabala prática. Esta, muitas vezes lançou mão da magia, nas interpretações numéricas e gramaticais resultados práticos que pudessem contribuir para os problemas cotidianos das comunidades judaicas.

estudos sobre as religiões

Novos Movimentos Religiosos



Define-se assim as associações religiosas e correntes de espiritualidade surgidas nos dois últimos séculos sobre bases já de religiões antigas (em especial, orientais), tradições esotéricas, gnósticas ou o pensamento original de seus fundadores. Desenvolveram-se principalmente na Ásia e na América. Seus adeptos mais comuns pertencem ao âmbito juvenil y experimentaram seu momento de crescimento prodigioso nos anos das crises de cultural mundial de "1963 a 1978". A seguir, mencionamos algumas das mais importantes.

A Vida Universal: fundada em 1975 y também chamada "Obra de Jesus Cristo Nosso Retorno", e no ano de 1984 recebeu o nome de "Vida universal". A origem deste movimento, que "não recruta membros", mas que "difunde a mensagem de Cristo", se encontra em uma profetisa alemã: Gabriele Wittek. Através dela, Cristo comunica sua Palavra interior y guia até o Reino da interioridade, nossa verdadeira pátria, uma igreja interior, quer dizer, sem estatutos, nem padres, nem dogmas. A "concentração" é o meio para conseguir o "verdadeiro íntimo", que é ao mesmo tempo Deus. Os festivais internacionais de "Vida universal", são testemunhas da sua difusão, que une temas característicos das novas religiões de origem cristã bem como elementos de religiões orientais e da Nova Era. A presença deste NMR (Novo Movimento Religioso) no México é muito reduzida.

Igreja da Unificação: foi fundada pelo ex-pastor presbiteriano Sun Myung Moon (1920), a "Associação do Espírito Santo para a unificação do cristianismo mundial", chamada Igreja da Unificação ou mesmo os moonistas, propõem reunir não só as igrejas cristãs, mas realizar o Reino dos Céus "sobre a terra". Através de uma leitura surpreendente da Bíblia, no Princípio Divino (obra fundamental da igreja) se anuncia a segunda vinda do Messias. Ele virá da igreja da Coréia e formará uma família ideal centrada em Deus: assim se tornará possível a restauração de uma sociedade ideal. A quase totalidade dos membros da igreja atribuem ao próprio Moon o papel de Messias. Goza de uma grande organização de um dinamismo empresarial muito forte.

Os Meninos de Deus: são um movimento fundado pelo pastor metodista David Berg en 1969, inspirado na Revolução de Jesus: revolução guiada por Jesus. Há muitos elementos pentecostais e posturas de hostilidade total frente a sociedade. A técnica de recrutamento ocorre através da sedução (Flirty fishing), algo como ,"Pesca amorosa", a ênfase sobre a liberdade sexual total de sua posição anti-semita tem causado a desconfiança por parte das autoridades públicas de quase todos os países em que se desenvolve o movimento. Sus táticas têm mudado radicalmente devido à explosão da AIDS. Agora, seguem vivendo em comunidade, mas com uma rígida norma sexual.

Os Hare Krishna: O asceta indiano Swami Bhaktivedanta Prabhupada (1896-1977) funda em 1966 a "Associação internacional pela consciência Krishna", movimento difundido em todo o mundo er conhecido como Hare Krishna. Esta associação em suas raízes na tradição devocional do hinduísmo: Krishna mesmo, a "Pessoa Suprema", o manancial de todos os seres veio ensinar aos homens o caminho da devoção, do abandono em Deus, do amor puro. Cantar e recitar o grande mantra (fórmula sagrada), com os "nomes santos" de Krishna, ajuda a descobrir a verdadeira posição do homem que consiste em ser servo de Krishna. A vida austera y a disciplina rígida permitem aos devotos fugir das ilusões do mundo. Possuem livrarias em muitas cidades.

A Meditação Trascendental: Em 1958 o guru indiano Mahesh Prasad Vanna (1918), que se fez chamar Maharishí Mahesh Yogí, criou um movimento mundial para a regeneração espiritual da humanidade. Chamou-o de meditação trascendental, enquanto a técnica mental da meditación, derivada da tradição védica, comunica a experiência direta da "inteligência pura". Precede o ensino da técnica de meditação trascendental, que implica uma série de cursos divididos em sete niveles, uma cerimônia que em a finalidade de "preservar a pureza do ensinamento". O guru fixou como meta obter a elevação coletiva da consciência da humanidade, formar um mestre para o maestro trascendental para cada 1000 habitantes do mundo. Ultimamente, a seita tem tomado interesse pela política internacional. Em recentes eleições na Itália, promoveram la candidatura de 95 membros a postos do governo local.

O Movimento de Bhagwan Shree Rajneesh: Chamado também de os neo-sannyasin (os sannyasin eram os ascetas do hinduísmo) ou de os "alaranjados" (pela cor que deve estar sempre presente em suas roupas), foi fundado pelo indiano Rajneesh Chandra Mohan (1931-88), o qual depois de ter uma iluminação 0espiritual em1953, assumiu o nome de Bhagwan Shree Rajneesh. Antes de morrer de AIDS en 1988 se fez chamar de "Osho", que significa plenitude do amor divino". Sua pregação toma elementos do budismo, do hinduísmo e do jainismo. Também se orienta, por técnicas psico-terapêuticas, para ajudar os seus a redescobrir o seu verdadeiro "eu". Os adeptos de Rajneesh são muito ativos e calcula-se que são uns 12000 no mundo. Esperam a reaparição de de Osho de a qualquer momento.

Associação Mahikiri: o nome significa "luz da verdade", foi fundado em 1960 pelo japonês Kotama Okada (1901-74), depois de haver recebido a revelação do deus Su, "criador do universo". De inspiração apocalíptica, o objetivo do movimento consiste em irradiar a "luz da verdade" de Deus no mundo. A mais importante prática é, para tanto, okiyomé: a "purificação espiritual", que transforma os espíritos maus em bons e permite ao iniciado transmitir, através da palma da mão, a "luz de Deus". Os homens desta forma purificados constituem a semente da cidade espiritual, até a volta de Deus. Ainda que a importância numérica não seja relevante no Japão, a Associação Mahikari possui um razoável desenvolvimento nos países de língua francesa, na Itália e em outros países europeus.

O movimento raëliano: nascido em 1946, Claude Vorilhong depois de vários encontros com os extraterrestres funda o movimento raëliano (de raël que significa "Mensageiro"), una religião que se define como atéia! Reinterpretando a Bíblia, à luz da revelação dos extraterrestres, afirma que a palavra hebraica Elohim, traduzida como Dios, significa: "aqueles que vieram do céu ", quer dizer, os extraterrestres, os quais foram capazes de criar, através da genética, as plantas, os animais e finalmente o homem. O objetivo do movimento é a construção sobre a terra de uma residência destinada a acolher os "Elohim" quando realizarem sua próxima vinda oficial ao planeta terra.

A Soka Gakkai: ou "Sociedade para a criação dos valores" foi fundada em 1930 em Tóquio por Tsunesaburo Makiguchí (1871-1944). Liga-se à tendência rigorosa da tradição monástica do monge Nícheren, tido como verdadeiro Budha na época de decadência. O movimento pretende fundar a "Terceira civilização", através da prática do canto daímoku, que expressa a devoção ao Sutra do Loto. Seja pelo marcado proselitismo ou pela doutrina social, a novidade no budismo, a Soka Gakkai tem experimentado uma extraordinária difusão com seus quase quinze milhões de praticantes. É o mais difundido dos novos movimentos religiosos japoneses, com ramificações nos Estados Unidos e na Europa. Esta seita já se estabeleceu como força política no Japão, com muitos magistrados e funcionários entre seus adeptos. Possui una "sucursal" na Cidade do México.

Damanhur: mais que um movimento religioso se trata de um "experimento espiritual e social". É a "Cidade de Horus", iniciada entre 1966-67 por obra de Oberto Airaudi (Turim, 1950).Com a fundação desta cidade em Val Chuisella, perto de Ivrea, na Itália, pretende-se dar uma expressão concreta do ideal de renascimento espiritual da era de Aquário, da Nova Era do ”despertar" e do desenvolvimento da consciência espiritual. Na cidade-estado de Damanhur, na qual vivem cerca de 200 pessoas, ensina-se e pratica-se a "via horusiana", indicada por Airaudi: através desta via esotérico-ocultista se realiza a passagem do estado da matéria, na qual o homem foi confinado, ao estado espiritual, à iluminação, à "Luz". Existe comunhão de bens, de esposas e dos filhos.

A cidade se encontra em baixo da terra y estava em expansão, até que os numerosos problemas legais que tudo isto implica (impostos e permissões de construção), tem esbarrado o desenvolvimento do grupo. A comunidade pratica um grande sincretismo religioso, cheio de simbolismos egípcios e outros elementos usados pela Nova Era.